Clique aqui : Camões e Vasco da Gama em Cabo Frio
sábado, 28 de outubro de 2017
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
ELOGIO DE QUEM VIU A PEÇA TRÊS VEZES
O amigo Claudio Sendino após ver minha peça no Espaço Gene Insanno, em Araruama, escreveu:
"Ontem foi meu dia de adoração. Adorei nada menos de quatro coisas: adorei o Espaço Cultural com o teatrinho pequeno, mas lindo e aconchegante. Adorei o espetáculo, a adaptação que fez dos Lusíadas. Nunca imaginei que Camões ficasse bem em teatro, e ficou. Se isso já foi feito antes, não tenho notícia. Adorei sua interpretação de todos os personagens, transmitindo emoção, da velhinha encarquilhada ao Gigante Adamastor. E adorei também as marcações de cena, o apito, as roupas, a representação cenográfica da galera no topo do mastro, e sobretudo o som, perfeito para cada ocasião.
Só discordo de você quando diz que seria melhor interpretado por um grupo, cada qual fazendo um personagem. Acho que o mesmo ator, desde que seja bom – como foi –, combina mais com o clima simbólico do espetáculo. Mais atores, na minha opinião, exigiria também uma superprodução, com cenários mais realistas. Do jeito que está, tudo fica ''redondo'."
Não foi bajulação de amigo porque ele foi assistir mais duas vezes depois disso.
AGORA EM CABO FRIO; dias 3 e 4 de novembro às 20:00 horas, no USIN4 à Rua Geraldo Abreu, 4 (entre a Henrique Terra e a Excelsior) perto da Rodoviária.
"Ontem foi meu dia de adoração. Adorei nada menos de quatro coisas: adorei o Espaço Cultural com o teatrinho pequeno, mas lindo e aconchegante. Adorei o espetáculo, a adaptação que fez dos Lusíadas. Nunca imaginei que Camões ficasse bem em teatro, e ficou. Se isso já foi feito antes, não tenho notícia. Adorei sua interpretação de todos os personagens, transmitindo emoção, da velhinha encarquilhada ao Gigante Adamastor. E adorei também as marcações de cena, o apito, as roupas, a representação cenográfica da galera no topo do mastro, e sobretudo o som, perfeito para cada ocasião.
Só discordo de você quando diz que seria melhor interpretado por um grupo, cada qual fazendo um personagem. Acho que o mesmo ator, desde que seja bom – como foi –, combina mais com o clima simbólico do espetáculo. Mais atores, na minha opinião, exigiria também uma superprodução, com cenários mais realistas. Do jeito que está, tudo fica ''redondo'."
Não foi bajulação de amigo porque ele foi assistir mais duas vezes depois disso.
AGORA EM CABO FRIO; dias 3 e 4 de novembro às 20:00 horas, no USIN4 à Rua Geraldo Abreu, 4 (entre a Henrique Terra e a Excelsior) perto da Rodoviária.
terça-feira, 15 de agosto de 2017
OS LUSÍADAS NO TEATRO
19 de agosto de 2017, às 19 horas, no Espaço Multicultural Gene Insanno, você pode assistir à peça
POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
QUEM VIU GOSTOU. VENHA SE DIVERTIR E INSTRUIR.
Os Lusíadas ganha versão para teatro
Camilo
Mota, poeta, escritor, psicanalista, membro da Academia Araruamense de Letras,
comentou:
“Há gente que torce o nariz só de ouvir falar em Camões. Leitura
difícil, linguagem rebuscada e antiga. Quem se interessará por isso nesses
dias em que tudo é automático e visual? Porém há muito mais do que isso em Luís
de Camões. Sua obra desperta desejo, trazendo em seus versos a gênese da língua
portuguesa que utilizamos. E o que seria de nós se não fosse a língua, esta
senhora de mil faces que nos seduz com seus significados e significantes?
O poeta Geraldo Chacon decidiu mostrar a vitalidade da obra camoniana fazendo
uma belíssima adaptação para teatro e que está em cartaz durante todo o mês de
agosto no Espaço Gene Insanno, em Araruama. Em cerca de 50 minutos, a
plateia se encanta com a sonoridade dos versos que contam a saga portuguesa na
abertura do caminho para o Oriente, ressaltando os feitos de Vasco da Gama, o
drama de Inês de Castro, o enfrentamento do gigante Adamastor. Drama, humor e
lirismo convivem em harmonia dentro de um contexto épico, e uma nova valoração
surge graças à interpretação vibrante do ator-escritor.
Intitulada “Por mares nunca dantes navegados”, a adaptação levou 17 anos para ficar pronta. Na encenação atual, Chacon mostra a versatilidade e a criatividade que o teatro amador lhe concedeu ao longo dos anos, estruturando a peça em formato de monólogo.
Monólogo, mas não monotonia. Aliás, Chacon surpreende pela capacidade de nos
emocionar, porque a emoção pode ser sentida em cada trejeito de sua face, em
cada olhar que dirige para o público, em cada personagem que nele se incorpora
para distinguir os discursos que se encadeiam ao longo do texto.


Enfim, é um espetáculo de grande qualidade, essencial para qualquer pessoa que ame poesia e valorize a língua portuguesa. Fundamental para estudantes do ensino médio e para universitários de Letras e outras áreas, porque a obra fala sobre a alma de um povo, de uma ancestralidade que está presente em cada pessoa que habita este pedaço de chão onde vivemos.
SERVIÇO:
POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS
Adaptação e Interpretação: Geraldo Chacon
Montagem: Grupo Operários da Arte
Direção: Angelah Dantas
Local: Gene Insanno – Rua Coronel Doring, 71 (ao lado da Baterama e da Pizzaria Na Lenha) – Araruama-RJ
Dia e hora: 12, 19 e 26 de agosto, às 19 horas (Chegue meia hora antes.)

sábado, 5 de agosto de 2017
HOJE NO ESPAÇO MULTICULTURAL GENE INSANNO
Chegou o dia, é hoje, venha ver em Araruama o monólogo POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS, às 19 horas, rua Coronel Doring, 71, perto da Pizzaria Na Lenha. Não venha correndo senão pode cair na Lagoa de Araruama.
quarta-feira, 26 de julho de 2017
A VIAGEM DO GAMA VAI PARAR EM ARARUAMA
Dia 5 de agosto (está perto) em Araruama faremos a apresentação de minha adaptação de Os Lusíadas, com o título
POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS, ás 19:05 horas. Não se atrase!
LOCAL: Espaço multicultural Gene Insanno à rua Coronel Doring, 71 - Referências: Shopping do cinema e Baterama, quase caindo na lagoa.
Pode trazer sua caravela e venha navegar conosco na fantasia histórica ou, quem sabe, na história fantástica que Camões idealizou. Brincadeira tem hora e a hora é agora! Vamos lá!

sábado, 15 de julho de 2017
segunda-feira, 10 de julho de 2017
FESTSOLO IV em Cabo Frio à rua Geraldo Abreu, 4
Foi uma grande alegria estar entre aquela juventude animada e guerreira que participou do IV Festsolo. Obrigado a todos pelo carinho e hospitalidade.
sexta-feira, 7 de julho de 2017
APRESENTAÇÃO EM ARARUAMA
Durante o mês de agosto, todos os sábados, às 19 horas,
estaremos nos apresentando no Espaço Cultural Gene Insano. Fica na rua da Baterama, antes de chegar na Lagoa. O título definitiva do espetáculo agora será
estaremos nos apresentando no Espaço Cultural Gene Insano. Fica na rua da Baterama, antes de chegar na Lagoa. O título definitiva do espetáculo agora será
POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS
terça-feira, 6 de junho de 2017
ELOGIO À PEÇA E NOVAS FOTOS
"Galera, não percam o espetáculo desta noite no teatro. Uma aula de teatro. Uma aula de interpretação. Uma aula de direção. Um texto impecável. NÃO PERCAM. Quem faz e estuda teatro tem muito a ganhar." Aviso transmitido por Carlos Henrique Pimentel (Secretário de Cultura de Rio das Ostras)
segunda-feira, 5 de junho de 2017
ESTREIA DA PEÇA NO TEATRO POPULAR DE RIO DAS OSTRAS
Correu tudo harmoniosamente na estreia em Rio das Ostras. A gente fica sempre em dúvida se o que fazemos e acreditamos vai agradar ao público. Essa expectativa é sempre a mesma em toda estreia. Agora, que tudo passou, posso dizer que acertamos e estamos orgulhosos da nossa ousadia; as pessoas que foram e viram nosso trabalho ficaram encantadas e elogiaram muito. Obrigado a todos!
quinta-feira, 25 de maio de 2017
LANÇAMENTO DO LIVRO OS LUSÍADAS PARA TEATRO
Dia 5 de agosto às 18:30 horas, lançamento do livro OS LUSÍADAS PARA TEATRO e às 19 horas estreia da peça; POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS, monólogo dirigido por Angelah Dantas no ESPAÇO MULTICULTURAL GENE INSANNO.
sábado, 13 de maio de 2017
quinta-feira, 20 de abril de 2017
QUADRINHA PARA GRAVAR EM CAMISETA
Para quem gosta de gravar frases ou poemas em camisetas, só peço que divulguem nome do autor;
O QUE FAZ UMA PESSOA
TORNAR-SE BELA DE FATO,
NÃO É A MAQUIAGEM BOA,
MAS MUITO MAIS OS BONS ATOS! (Chacon )
sábado, 18 de fevereiro de 2017
LIÇÃO QUE NOS DÁ CAMÕES
Em minha adaptação da obra Os Lusíadas para teatro simplifiquei a seguinte estrofe, mas não podia deixar de colocar esta lição que nos dá o pai da epopeia portuguesa:
E com rogo e palavras amorosas,
Que é um mando nos reis que a mais obriga,
Me disse: "As cousas árduas e lustrosas
Se alcançam com trabalho e com fadiga;
Faz as pessoas altas e famosas
A vida que se perde e que periga,
Que, quando ao medo infame não se rende,
Então, se menos dura, mais se estende."
É o rei de Portugal, Dom Manuel, que assim se dirige a Vasco da Gama, quando decide enviá-lo em busca do caminho marítimo para a Índia. Claro, as coisas importantes não são fáceis de serem alcançadas, mas vale mais a pena lutar por elas do que ficar colhendo migalhas como os pombos nas ruas. Isso me tocou profundamente porque tenho observado muita gente procurando só facilidades e evitando lutar pelo trabalhoso. Esse meu sonho de encenar e apresentar Os Lusíadas como monólogo tem provocado muitos comentários desanimadores de alguns amigos: "Você é louco! Ninguém vai querer ver isso!" Essa frase, com algumas variações, é o que mais tenho ouvido. Posso até não conseguir, mas vou repetir o que já disse a um filho meu, arrependo-me do que não ousei, do que não tentei, mas me orgulho de tudo que procurei fazer e não consegui resultado satisfatório. Pelo menos eu tentei. Vou usar a linguagem escatológica e desbocada de um amigo meu, quando topava com alguém que fugia à luta renhida pela vida: "Quer moleza? Caga e senta em cima!"
E com rogo e palavras amorosas,
Que é um mando nos reis que a mais obriga,
Me disse: "As cousas árduas e lustrosas
Se alcançam com trabalho e com fadiga;
Faz as pessoas altas e famosas
A vida que se perde e que periga,
Que, quando ao medo infame não se rende,
Então, se menos dura, mais se estende."
É o rei de Portugal, Dom Manuel, que assim se dirige a Vasco da Gama, quando decide enviá-lo em busca do caminho marítimo para a Índia. Claro, as coisas importantes não são fáceis de serem alcançadas, mas vale mais a pena lutar por elas do que ficar colhendo migalhas como os pombos nas ruas. Isso me tocou profundamente porque tenho observado muita gente procurando só facilidades e evitando lutar pelo trabalhoso. Esse meu sonho de encenar e apresentar Os Lusíadas como monólogo tem provocado muitos comentários desanimadores de alguns amigos: "Você é louco! Ninguém vai querer ver isso!" Essa frase, com algumas variações, é o que mais tenho ouvido. Posso até não conseguir, mas vou repetir o que já disse a um filho meu, arrependo-me do que não ousei, do que não tentei, mas me orgulho de tudo que procurei fazer e não consegui resultado satisfatório. Pelo menos eu tentei. Vou usar a linguagem escatológica e desbocada de um amigo meu, quando topava com alguém que fugia à luta renhida pela vida: "Quer moleza? Caga e senta em cima!"
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
A PARTIDA DE VASCO DA GAMA PARA AS ÍNDIAS
Quando postei o vídeo com o título PARTIDA DE VASCO DA GAMA, nem imaginei o que aconteceria, mas qualquer carioca iria prever. Depois, toda vez que tentava acessar o vídeo com esse nome, lá vinham muitos vídeos de partida de futebol. Claro, o tonto aqui deveria ter previsto. Então, para os amigos que queriam ver esse trecho de um ensaio antigo, é só clicar no link seguinte e assistir: Partida do Gama
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
A ILHA DOS AMORES de Os Lusíadas
Após descrever a correria dos portugueses atrás das ninfas na Ilha dos Amores e seus carinhos sensuais, Camões faz a seguinte reflexão:
"Oh! Que famintos beijos na floresta,
e que mimoso choro que soava!
Que afagos tão suaves, que ira honesta,
que em risinhos alegres se tornava!
O que mais passam na manhã e na sesta,
que Vênus com prazeres inflamava,
melhor é experimentá-lo que julgá-lo,
mas julgue-o quem não pode experimentá-lo."
Em minha adaptação para teatro substituí o verbo julgar por imaginar, para ficar mais compreensível, porque os prazeres incitados pela própria divindade amorosa deve, claro, exceder os que normalmente conseguimos, o que, por si, já é ótimo! Não acham?
"Oh! Que famintos beijos na floresta,
e que mimoso choro que soava!
Que afagos tão suaves, que ira honesta,
que em risinhos alegres se tornava!
O que mais passam na manhã e na sesta,
que Vênus com prazeres inflamava,
melhor é experimentá-lo que julgá-lo,
mas julgue-o quem não pode experimentá-lo."
Em minha adaptação para teatro substituí o verbo julgar por imaginar, para ficar mais compreensível, porque os prazeres incitados pela própria divindade amorosa deve, claro, exceder os que normalmente conseguimos, o que, por si, já é ótimo! Não acham?
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